28 de fev. de 2011

O que é o ERESS?


O que é o ERESS?
(Encontro Regional de Estudantes em Serviço Social)

O XXXIV Encontro Regional de Estudantes em Serviço Social que será realizado entre os dias 21 a 24 de Abril de 2011 na Universidade Estadual do Ceará (UECE), traz como tema: “É urgente que as pessoas não se escondam por detrás das outras pessoas, das idéias das outras pessoas, dos muros espessos do medo.” (Manuela Amaral).
O encontro irá reunir os estudantes de Serviço Social para a discussão em torno de cinco eixos do Movimento Estudantil de Serviço Social que são eles: cultura, conjuntura, formação profissional, movimento estudantil e universidade, bem como discussões que serão realizadas em oficinas ministradas durante o encontro.
A proposta do encontro é fortalecer o movimento estudantil desses estados (Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba). Hoje passamos por refluxos dos movimentos sociais, e dentro do movimento estudantil de serviço social (MESS) isso não é diferente.
Contudo compreendemos a importância do MESS dentro da formação profissional do serviço social, já que o corte do curso perpassa por um projeto societário. E estar dentro e compreender a realidade política é ser capaz de compreender a qual projeto ético político que o serviço social se pauta. Trazer a discussão do curso e da profissão para esses debates não é só uma forma de fortalecimento, mas também uma forma de se valorizar o curso de serviço social, dos graduandos, profissionais e a sociedade, de serem capazes de entender a importância do profissional de serviço social. De serem capazes de entender que o serviço social é historicamente um curso combativo, de luta, com corte reflexivo e crítico com basamentos teórico metodológico marxista.

Programação do 34º ERESS

Local: UECE – Fortaleza/CE
Data: 21, 22, 23 e 24 de abril de 2011

* Esta programação está sujeita a alterações

Mesa de Conjuntura

Mesa: As lutas sociais na América Latina

Eixo 1: O significado das lutas antiimperialistas e anticapitalistas no continente latino-americano para luta de classes: projetos societários e conquistas obtidas.
Eixo 2: A contribuição do MST para a organização das e dos lutadores/as sociais na América Latina.

Mesa de Universidade

Mesa: “E agora não contente querem privatizar o conhecimento, a sabedoria, o pensamento, que só à humanidade pertence” Brecht

Eixo 1: A face privada da educação superior na contemporaneidade.
Eixo 2: Os desafios dos estudantes de Serviço Social nas Instituições privadas.
Eixo 3: Caminhos e perspectivas para a construção de  um projeto de Universidade Popular.

FORMAÇÃO PROFISSIONAL
MESA: Desafios contemporâneos colocados à formação profissional e suas implicações para a efetivação do PEP.

Eixo 1: A reintrodução de perspectivas conservadoras e a teoria social crítica ou marxista na formação de futuros assistentes sociais.
Eixo 2: Os impactos sofridos na formação acadêmica pela proliferação desenfreada das instituições de ensino superior.
Eixo 3: Respostas de enfrentamento à precarização do ensino e reafirmação do Projeto ético-político.

MOVIMENTO ESTUDANTIL

Mesa: A necessidade orgânica de se reinventar.

Eixo 1: Concepção do ME em si e do que buscar para si.
Eixo 2: Tática no Movimento Estudantil e seu horizonte estratégico.
Eixo 3: Análise das tendências no MESS e suas contribuições para nossa organização e mudanças recentes ocorridas na Executiva Nacional dos/as Estudantes de Serviço Social.

Opressões

Tema: “Vou assistir um espetáculo humano, a confecções de bandeiras iguais, para seres que parecem diferentes” (Solano Trindade)

Eixo 1: A relação entre propriedade privada e as opressões.
Eixo 2:
Classe, gênero, raça-etnia e diversidade sexual e suas inter-relações no modo de produção do capital.
Eixo 3: A relação entre opressões e a liberdade enquanto valor ético central.

OFICINAS:

ANARQUISMO E EXPERIENCIAS AUTO-GESTIONÁRIAS
QUESTÃO URBANA E FUNDIARIA NO BRASIL
SAUDE MENTAL
SEXUALIDADE E ORIENTACAO SEXUAL PARA ADOLESCENTES
JUSTICA E RACISMO AMBIENTAL
TERCEIRO SETOR
STENCIL E GRAFFITI
NOVA LEI DE ADOCAO
ACESSIBILIDADE
SISTEMA PRISIONAL E A VIOLACAO DOS DIREITOS HUMANOS

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